Rede ObservaRH - Observatório RH da UFRN

11 de July de 2023

Professora Janete Castro do Observatório RH UFRN e MPGTES/UFRN participa de Oficinas sobre mundo do trabalho em saúde na 17ª Conferência Nacional de Saúde

A professora Janete de Lima Castro, coordenadora do Observatório RH UFRN e do MPGTES/UFRN, atendendo a convite da Escola Nacional de Saúde Pública/ENSP/Fiocruz, participou,  em virtude da a 17ª Conferência Nacional de Saúde, entre os dias dois e cinco de julho de 2023, de duas oficinas para debater o impacto da precarização como fator de sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde e as condições de trabalho, biossegurança, adoecimento e saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

As oficinas foram uma promoção do Centro de Estudos Estratégicos e da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e das instituições que partiram das pesquisas sobre “Condições de Trabalho e Saúde Mental dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Saúde no Contexto da COVID-19”, para debater os temas elencados sobre o cotidiano dos trabalhadores da saúde, tendo como foco os dois contingentes: “Profissionais de Saúde” e “Trabalhadores Invisíveis da Saúde”. As oficinas foram coordenadas pela professora Maria Helena Machado (ENSP/FIOCRUZ).

Em sua intervenção, a professora Janete Castro frisou a importância da temática no âmbito da pesquisa acadêmica para a qual vem colaborando, juntamente com seu grupo de pesquisa, de estudos e discussões sobre o tema, inclusive, no GT Trabalho e Educação da ABRASCO, do qual é também coordenadora. A professora destacou os desafios da contemporaneidade, como o teletrabalho e precarização do trabalho e dos vínculos empregatícios que afetam não só o trabalhador da saúde, mas também toda a estrutura do serviço, inclusive, com impacto para o usuário. Pontos, que ela acredita, que devem estar presentes na Conferência.

A professora também elencou o que as pesquisas desenvolvidas na área, pelo Observatório RH UFRN, tem apontado, “muitos profissionais possuem dois ou três empregos, redundando em cansaço, insatisfação, desmotivação, impaciência, irritabilidade, ansiedade, com dificuldade para relaxar, apresentando mudanças bruscas de humor. Muitos dos motivos que levam adoecimento do trabalhador em saúde estão relacionados ao modelo empregatício precário, ou seja, à exposição do trabalhador na área de saúde a uma subcondição. Impossibilitado de gozar plenamente os direitos trabalhistas e colocando em situações de segurança, instabilidade. As pesquisas apontam que essas subcondições de trabalho, infelizmente, surgiram antes da Pandemia da Covid-19. A pergunta que fica é: como ficamos agora e para onde vamos?”

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