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[...] É um mestrado muito potente e que tem contribuído bastante para o desenvolvimento da área da gestão do trabalho e da educação na saúde Wellington Queiroz de Freitas

Entrevista

Wellington Queiroz de Freitas | Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Gestão, Trabalho, Educação e Saúde

Wellington Queiroz de Freitas possui graduação em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco da Universidade de Pernambuco (1987). Especialista em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (2003), Odontologia em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (2006) e em Saúde Indígena pela Universidade Federal de São Paulo (2011). Inicia trajetória na saúde pública como cirurgião dentista dos municípios de Paulo Ramos (1988) e Arame (1991) no estado do Maranhão. Coordenador de Atenção Básica na Secretaria Municipal de Saúde de Grajaú, no período de 1997 a 2000. No mesmo ano (2000), atuou como cirurgião dentista da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI Maranhão. Durante o período de 2005 a 2006, foi secretário municipal de saúde de Arame/MA. A partir de 2007, passou a responder pela área técnica de Controle da Tuberculose e Hanseníase na população indígena do Maranhão. Em 2013, passou a atuar como apoiador técnico de atenção à saúde no Núcleo de Atenção à Saúde Indígena (NASI), integrando o núcleo de Análise da Situação de Saúde Indígena da Divisão de Ações de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena Maranhão da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde até dezembro de 2019. Atualmente, é Coordenador de Educação em Saúde da Escola de Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão e apoio a Superintendência de Atenção Primária nas questões da Saúde Indígena na Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. Nesta entrevista, Wellington Queiroz de Freitas apresenta um pouco da sua visão e experiência enquanto discente do MGTES/UFRN. A entrevista, realizada em junho de 2023 por Gustavo Sobral e Thais Paulo para Observatório RH UFRN, é parte de uma série de entrevistas com os mestrandos do PPGTES.

Observatório RH: Qual a principal motivação para ingressar no mestrado? Wellington Queiroz de Freitas: Atuando na Escola de Saúde Pública, que qualifica os trabalhadores do Sistema Único de Saúde, é importante se manter atualizado não só no campo da educação na saúde, mas também no âmbito da gestão e do trabalho. Além disso, é preciso estar sempre atento à política da educação permanente. Quando tomei conhecimento que havia um mestrado que trabalhava gestão, trabalho, educação e saúde, isso me motivou a prestar seleção para ingressar neste mestrado.

Observatório RH: Poderia nos falar um pouco sobre a contribuição do mestrado para a sua prática profissional? Wellington Queiroz de Freitas: O mestrado contribuiu bastante para a compreensão do papel da Escola de Saúde Pública na condução da educação permanente em saúde. Nos planos de educação permanente do estado do Maranhão, pude identificar que não existem as comissões de integração e ensino serviço o que me levou a pensar nos objetivos para o projeto de pesquisa. Um primeiro objetivo é instituir a comissão de integração, ensino e serviço regional de saúde de Imperatriz; o outro é criar um guia de educação permanente para os gestores do Estado do Maranhão que discuta o que é educação permanente de saúde, porque há uma certa confusão entre o que é educação permanente e o que é a educação continuada. Aí, estou propondo um guia pra discutir o que é a FIES, o que são os COAF e os DEPES.

Observatório RH: Como avalia o apoio da gestão dos serviços aos trabalhadores que desejam se qualificar? Wellington Queiroz de Freitas: Somos quatro alunos do mestrado oriundos da Escola de Saúde Pública do Maranhão em um mestrado que ofertou vinte vagas para todo o Brasil. É um número expressivo, não é? Isso significa que a nossa gestão, a nossa direção, apoia a qualificação dos trabalhadores da saúde. Aqui no Maranhão há um incentivo muito grande à qualificação, pois não há dúvidas que fortalece o processo de trabalho, portanto, é essencial e primordial contar com o apoio da gestão neste processo de qualificação.

Observatório RH: Qual a sua avaliação do intercâmbio de conhecimentos e experiências que o mestrado proporciona entre os colegas e entre alunos e professores? Wellington Queiroz de Freitas: A turma é companheira e solidária. Criamos uma rede de solidariedade para ajudar uns aos outros numa troca de experiência muito válida e positiva. No mestrado, nos tornamos capazes de fazer o nosso planejamento estratégico dentro do que fomos aprendendo e nas disciplinas e passamos a aplicar desde já os conhecimentos adquiridos. Quanto aos professores, todos eles foram extremamente generosos, disponíveis, a professora Janete Castro, que é também a coordenadora do programa, nem se fala. E tantos outros nomes que marcaram as nossas trajetórias, a professora Rosana Vilar, a professora Sheila Saint Clair, o professor Dyego Leandro e tantos outros. A equipe do Observatório RH da UFRN, fundamental também em todo este processo. Só temos razão para elogiar. O mestrado vai deixar saudades.

Observatório RH: Para finalizar, que mensagem você deixaria àqueles que pretendem cursar o mestrado profissional? Wellington Queiroz de Freitas: Desejo aos futuros mestrandos que aproveitem o mestrado ao máximo, pois é um mestrado muito potente e que tem contribuído bastante para o desenvolvimento da área da gestão do trabalho e da educação na saúde. Então, eu desejo uma boa sorte a todos. Não desistam, sejam persistentes.