[...] Ofertar profissionais mais qualificados para o desenvolvimento das atividades de gestão de pessoas. Douglas Angel
Douglas Angel é coordenador local dos Cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CGTES), modalidade Educação a Distância (EAD) no estado do Acre. Professor universitário, coordenador do Curso de Gestão Hospitalar, Douglas integra a Secretária de Saúde do Município de Rio Branco na área de gestão de pessoal. A entrevista foi concedida a Dinorah Lima, graduanda do Curso de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde da UFRN e pesquisadora do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Observatório RH - UFRN), em novembro de 2015.
Observatório RH: Qual a situação da Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde no Acre? Douglas Angel: Na secretária Estadual de Saúde do Acre há um departamento voltado para o ensino e pesquisa que responde pelo ensino da saúde; e um departamento de gestão de pessoas, que cuida do aspecto funcional. No entanto, o fato de estarem em departamentos diferentes não implica que o ensino e a pesquisa e a gestão de pessoas estejam distantes um do outro pelo contrário, eles se complementam. Na secretária municipal de Rio Branco, capital do estado, temos um departamento de gestão de pessoas, neste departamento temos a divisão em educação na saúde, em gestão do trabalho e uma divisão de humanização. Nos outros municípios não há subdivisões ou áreas específicas.
Observatório RH: Qual a importância dos Cursos de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde para o cenário nacional? Douglas Angel: O curso vem para reforçar e garantir visibilidade à gestão em saúde que, para alguns estados, ainda é frágil, sobretudo na região Norte, onde é muito incipiente a produção de conhecimento e de espaços de aprendizado na gestão do trabalho e na educação da saúde. Um curso que é extremamente necessário, pois não há na maior parte dos Estados e dos municípios departamentos que cuidam da gestão do trabalho. Creio que o curso pode trazer um impacto imediato por meio dos projetos de intervenção. A ideia do trabalho final ser um projeto de intervenção voltado à realidade do aluno é algo que pode ser muito proveitoso para as instituições participantes.
Observatório RH: Qual a importância dos Cursos para o Estado do Pará? Douglas Angel: Ofertar profissionais mais qualificados para o desenvolvimento das atividades de gestão de pessoas. Para os municípios que não dispõe de departamentos ou área de gestão do trabalho, o curso contribui para a formação de uma rede dentro do próprio estado e pode propiciar a criação desses departamentos.
Observatório RH: Que projetos de intervenção você espera que sejam desenvolvidos como resultado final dos Cursos? Douglas Angel: Espero que os trabalhos sirvam para estruturar a área da gestão do trabalho e da educação na saúde nos diversos municípios do Estado e acredito que seja possível, pois, como tutor, disponho de alunos espalhados por diversos municípios, sobretudo, naqueles municípios que não dispõe desta área estruturada. Para aqueles que já possuem a área da gestão do trabalho organizada, espero que o curso reforce os setores que precisam melhorar a sua atuação. Por exemplo, estruturar as Mesas de Negociação.
